1. Uma verba de 100 milhões de reais dividido pelo municípios que estão previstos a recebe-la, teriam a disposição um pouco mais de 30.000 reais para adequar as escolas se a verba for dividida igualmente entre eles. O que fazer com esse dinheiro todo disponível?
Com uma verba monstruosa dessas, nada será feito. Isso trata-se de obra pública que tem um gasto imenso e as licitações sempre saem, no mínimo, pelo dobro do preço que o seu manuel da mesma esquina pagou na mesma obra.
2. A Escola Inclusiva faz parte do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que reduz a burocracia na transferência de recursos. Para recebê-los, as escolas devem elaborar plano de ações, a ser submetido à aprovação das secretarias de educação, observados os critérios e normas gerais de acessibilidade nas obras. Como reduzir a burocracia nesse caso?
Tem que se estudar os planos de ação para que o dinheiro não seja empregado de forma irresponsável ou errada. Porém será que teremos a fiscalização dessa obra? Normalmente o que acontece no governo é a liberação da verba e o uso em outros fins ou de uma forma que não foi projetado. O ideal seria ter uma comissão para analisar e acompanhar essas obras, para que não participem do programa de reforma da escola em questão.
Eu ainda acredito ser muito pouco o que se faz para garantir que os alunos deficientes possam ingressar no ensino regular de escolas públicas e que a força política do país nesse sentido, apesar de ter melhorado, ainda é muito pequena. Digo isso, pois se fosse para a construção de uma praça pública com uma verba desse tamanho, sela sairia do papel e estaria lá, no meio do nada com coisa nenhuma, homenageando o pai do prefeito ou do governante.